Violação de Privacidade

Existem atores que mal acabam de fazer um filme e já estão atuando em outros. É o caso de Robin Williams que, desde que recebeu 3 indicações ao Oscar de melhor ator em Bom Dia, Vietnã (1987), emendou um filme no outro, realizando, em média, 4 longas por ano. Por isso, é de se estranhar que, depois da participação de Williams, em 2002, no longa Insônia, ele tenha sumido. Mas agora os fãs do ator podem se alegrar, já que chegou às locadoras um dos seus mais recentes trabalhos, o filme Violação de Privacidade.
O longa retrata uma sociedade bem diferente da que conhecemos. Nela, algumas famílias, com o intuito de preservar a imagem de seus herdeiros, compram um implante de memória que é colocado assim que esses nascem. Após a morte, o implante, que gravou todo os segundos da vida desse herdeiro, é retirado e editado. O foco do filme é em Alan Hakman, o editor mais conceituado do ramo. E é a partir de seus traumas que a trama se desenvolve.
Mesmo que a princípio o roteiro se mostre complexo, ele tem um grande mérito por ser o primeiro trabalho de Omar Naim como roteirista e também porque, até o final do longa, permite ao espectador o entendimento.