Monday, July 04, 2005

Breaking in the waves

Um bom diretor é capaz de tornar um filme, no mínimo, interessante. Mas o resultado é excelente quando esse diretor é o melhor roteirista de drama de todos os tempos. E é o que acontece com Breaking in the waves. No longa, o diretor e roteirista Lars Von Trier leva um dos personagens principais às últimas conseqüências por causa daquilo que nem sabemos definir o que é, mas que foi denominado amor.
A despreocupação com a câmera e os cortes bruscos utilizados em Breaking in the waves se tornam marcas de Lars Von Trier, mas o que o consagra como um grande diretor e roteirista é que, além de escrever histórias surpreendentes e de escolher temas plausíveis, os atores dos filmes de Lars são tão bem dirigidos que é impossível não se emocionar com aqueles personagens que parecem ser reais. Com todas essas qualidades, ainda dizem que Trier só está preocupado em criticar os E.U.A. Vê se pode!

Abaixo a opinião de Caetano Veloso e Luana Piovani sobre Lars Von Trier (tirado da comunidade do Orkut “Lars Von Trier”):
CAETANO VELLOSO: Sou um grande admirador dos Estados Unidos. Gosto muito da história de revolução americana, gosto muito do que os americanos conquistaram e construíram, fico maravilhado com a contribuição dos americanos para a ciência, como o país que acolheu os grandes cientistas, como aquele que, nas suas universidades, deu espaço e motivação para a pesquisa das mais avançadas inovações tecnológicas, desde Edison até ao cara que inventou esses microtransmissores... Então, quando vejo um filme como"Dogville" e vejo que Lars von Trier botou o nome daquele idiota como Thomas Edison, fico com raiva dele. Fez um filme chato e querendo dizer que é uma crítica aos Estados Unidos. Não gosto.
LUANA PIOVANI: Dogville é um saco, não acaba nunca e só ator pode gostar.

1 Comments:

Blogger Ariane Lossolli said...

Eu não me atentei a esse detalhe. Isso porque eu já assisti Dogville 2 vezes!

10:07 AM  

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